A cultura política brasileira tem uma série de “vícios” em relação ao seu funcionamento. Entre eles, o clientelismo, o paternalismo e o mandonismo que criam, entre as populações mais pobres, verdadeiros currais eleitorais de determinados partidos políticos. Não estamos dizendo que esta situação é definitiva, contudo, não podemos negá-la porque assistimos cotidianamente os resultados desta tradição político-cultural que corrói o ideal de democracia participativa.
Há algum tempo atrás, foi descoberto, nas repartições públicas, número lastimável de apadrinhados políticos que atuavam como funcionários fantasmas.
A pergunta que não quer calar, quando vamos assistir às sessões na câmara, é a seguinte: onde está Irineu Junior? Já ouvi falar de funcionário fantasma nas repartições públicas mais variadas, mas vereador fantasma é a primeira vez. Na maioria das vezes não se sabe exatamente o motivo de sua ausência e, quando são justificadas, as desculpas são as mais esfarrapadas. O que acontece realmente com o mandato do “vereador fantasma” que não se incomoda com a presença em pleno ano de eleição, quando a prefeita pretende se reeleger? A população se pergunta: esse vereador tem os seus dias de trabalho descontados na folha de pagamento? Afinal o vereador é também um funcionário público, pago com recursos públicos de impostos arrecadados da população.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Onde está o vereador fantasma?
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